A resposta é: tem tudo a ver! A Neuroplasticidade é a capacidade do nosso cérebro de adaptar-se e moldar-se às circunstâncias em um nível estrutural e funcional. Por isso, a autoestima tem origem na própria neuroplasticidade do nosso sistema nervoso central.

Pesquisas recentes mostram que um cérebro adulto tem a capacidade de regenerar o sistema nervoso central a partir de estímulos e, consequentemente, de ter células reconstruídas. Isso quer dizer que novos hábitos e a inserção de atividades no dia a dia estimulam a plasticidade do cérebro e isso só é possível a partir de ações que estimulam uma mudança de vida! 

Neste processo, a neuroplasticidade é importante pois promove a reprogramação ao estimular a adaptação do cérebro às mais variadas situações. Isso faz também com que um indivíduo não perca totalmente a sua capacidade de realizar determinadas tarefas, mesmo que algumas áreas de seu sistema nervoso estejam lesionadas.

Por exemplo, muito se fala sobre a capacidade da criança e de uma pessoa lesionada de programar, criar novas sinapses e reprogramar suas ações com objetivo de se adaptar à sua realidade. Acontece que até um tempo atrás acreditava-se que apenas crianças e jovens tinham essa plasticidade atividade. Contudo, isso já caiu por terra e hoje é possível ver que adultos e idosos têm a capacidade de reprogramar seu cérebro e, nesse processo, acontece a impulsão da autoestima.

Como a autoestima se relaciona com a neuroplasticidade? 

Acontece que a autoestima está baseada na capacidade de aliarmos: Hábitos + Desafios + Constância. Ou seja, quanto mais é estimulada a neuroplasticidade do seu cérebro, mais desafios surgem e mais atitudes são desenvolvidas o que interfere diretamente no aumento da sua autoestima.

A autoestima está relacionada com atitudes e autoconhecimento. Você já deve ter ouvido aquela sua amiga falar: vou cortar o cabelo ou mudar de roupa para aumentar a autoestima. Mas o que muitas pessoas não sabem é que a autoestima está ligada a ações e atitudes e não características físicas e momentâneas.

Por isso, a autoestima aumenta quando você conhece o que te faz bem e se sentir mais você mesmo, através de estímulos dos próprios talentos, da busca por inspirações na vida, na realização de metas e objetivos e no entendimento da sua própria autenticidade. Da mesma forma, ela cai quando a pessoa aceita sua condição e não busca mudanças e desafios, quando nutre inveja e comparação com os outros.

E como isso acontece na prática? 

Não basta ficar pensando positivo e mudar o visual. A autoestima está relacionada com ações que você desenvolve no seu dia a dia e que colaboram para o seu bem estar.

• Foque nas atitudes! 
• Estimule seu cérebro!
• Desenvolva novas atividades!
• Busque hobbies!
• Tenha constância e uma rotina!

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