Embora a recomendação seja sempre consultar um médico antes de utilizar remédios, existem alguns medicamentos que podem ser vendidos sem a necessidade de uma receita. Os chamados Medicamentos Isentos de Prescrição são aqueles utilizados no controle de sintomas e doenças com baixo nível de gravidade.

No site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária podem ser encontrados aqueles medicamentos que se enquadram nesta categoria. Os MIPS são vendidos em farmácias, mercados e drogarias e é fácil identificá-los, basta observar que suas embalagens não possuem tarjas de classificação, diferentemente de medicamentos tarja vermelha e preta que só podem ser vendidos com prescrição médica. 

Vale observar que os MIPs são confiáveis e cumprem todos os outros critérios de segurança, qualidade e eficácia previstos na legislação determinada pelas instituições sanitárias. 

Geralmente, os MIPS são usados em tratamentos de doenças mais simples com baixa complexidade, com evolução lenta, que não apresentam risco de dependência química ou de morte. Os MIPS apresentam um baixo risco de toxicidade e nenhum risco de interações com outros remédios ou alimentos.

Porém, eles não devem ser usados continuamente e as dosagens não devem ser aumentadas por conta própria, afinal, ainda sim são medicamentos que interferem no funcionamento do organismo.

Para usar os MIPS é necessário observar e seguir adequadamente as orientações do remédio com relação a modo de uso, quantidade e horários. Caso você esteja usando um desses medicamentos de venda livre e os sintomas persistirem, é sempre recomendado procurar um médico e avaliar seu caso. 

Em quais casos é possível usar um MIPs?

Entre as doenças e sintomas que podem ser tratados com Medicamentos Isentos de Prescrição, estão:

• aftas;
• gripe;
• febre;
• tosse;
• resfriados;
• hemorroidas;
• congestão nasal;
• dores de cabeça;
• prisão de ventre;
• azia e má digestão;
• assaduras em bebês;
• dores de garganta (quando não houver infecção).

Em quais casos suspender o uso dos MIPS e procurar um médico?

• Quando os sintomas não melhoram;
• Se surgirem dores agudas, falta de ar ou dores no peito;
• Mediante piora do quadro ou recaídas pelo mesmo motivo;
• Se foram usadas diferentes medicações, mas sem sucesso;
• Mediante casos de efeitos não identificados ou não desejados;
• Se surgir desconforto psicológicos associados à ansiedade, irritabilidade, insônia ou depressão;
• Quando a pessoa estiver consciente de que a gravidade do caso exige ajuda médica.

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