Início » Categorias » Você sabe a diferença entre remédio e medicamento?
É fato que desde a pré-história o homem já fazia uso de recursos da natureza, principalmente plantas e ervas, para tratar e curar doenças. Só que de lá para cá, muita coisa mudou.
Os medicamentos fazem parte do nosso dia a dia de uma forma tão natural que provavelmente você nunca se perguntou:
o que é um medicamento?
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os medicamentos “são substâncias ou preparações elaboradas em farmácias (medicamentos manipulados) ou indústrias (medicamentos industriais), que devem seguir determinações legais de segurança, eficácia e qualidade”. Isso quer dizer que os medicamentos
são compostos por substâncias que possuem eficácia comprovada cientificamente e que passaram por um rigoroso controle técnico.
Os medicamentos possuem como função prevenir, curar, diagnosticar ou diminuir os sintomas de uma determinada doença. Assim sendo, ao fazer uso de um medicamento, é fundamental que se tenha em mente o resultado que se deseja, uma vez que esses produtos possuem ação específica.
Remédio vem do latim remedium, aquilo que cura. Remédio é um termo mais amplo que medicamento. Remédios são todos os recursos utilizados para curar ou aliviar a dor, o desconforto ou a enfermidade. Um preparado caseiro com plantas medicinais pode ser um remédio, mas ainda não é um medicamento.
Como exemplo de remédios, podemos citar várias técnicas e produtos, como o famoso banho quente, uma massagem, uma compressa quente ou fria, o tradicional chá feito em casa e repouso. Além disso, podemos citar ainda importantes recomendações, como é o caso de hábitos alimentares saudáveis e a prática de atividades físicas. Vale frisar que os medicamentos também são remédios.
A conclusão a que chegamos é que todo medicamento é um remédio, mas nem todo remédio é um medicamento. Enquanto esse é uma preparação elaborada em farmácias ou indústrias, que têm a obrigação de seguir determinações de segurança e eficácia, o remédio pode ser um preparo caseiro de plantas medicinais ou alguma técnica para aliviar certos desconfortos, mas que não atende a nenhum tipo de exigência do Ministério da Saúde.
O impacto desse entendimento pode ser evidenciado na forma como as pessoas se relacionam com remédios e medicamentos. Enquanto um banho quente ou uma compressa fria são subjetivos e dificilmente causam efeitos colaterais graves, todo medicamento precisa obrigatoriamente ser consumido de maneira criteriosa e responsável, orientada por um médico ou farmacêutico, respeitando as diretrizes descritas pela bula.
Ainda assim, é fundamental entender que o que faz bem para uma pessoa não necessariamente terá o mesmo efeito positivo na saúde de outra. Evite recomendar chás, banhos com ervas medicinais ou outras práticas que você tem em sua casa para amigos ou parentes, mesmo que isso seja amparado na melhor das intenções.
Cada organismo reage de uma maneira e não queremos ser surpreendidos com más notícias, certo?
É uma diferença até sutil, mas que muda a forma como entendemos esses dois conceitos, vistos erroneamente como sinônimos.
Agora, cada vez que você for à farmácia, saberá que estará à procura de um medicamento, que seguiu várias normas estabelecidas pela Anvisa e deve ser adquirido mediante orientação de um profissional de saúde habilitado.
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